Imagine descobrir que existe um medicamento capaz de melhorar sua qualidade de vida, reduzir sintomas graves e até prolongar sua sobrevida. Agora, imagine que esse remédio custa dezenas de milhares de reais por mês e que seu plano de saúde se recusa a fornecê-lo.
Essa é a realidade de muitos pacientes que precisam do Ruxolitinibe, conhecido comercialmente como Jakavi®.
Esse remédio é um inibidor de JAK1 e JAK2, usado para tratar doenças graves do sangue, como mielofibrose e policitemia vera, além de outras condições que comprometem o sistema imunológico.
Ele age reduzindo inflamações e regulando a produção de células sanguíneas, aliviando sintomas como fadiga extrema, aumento do baço e risco de coágulos sanguíneos.
Em muitos casos, ele é a única opção disponível para pacientes que já tentaram outros tratamentos sem sucesso.
Apesar da eficácia, o custo do Ruxolitinibe é um grande obstáculo. Uma única caixa do remédio pode ultrapassar R$ 20.000, e como o tratamento é contínuo, o gasto anual pode ultrapassar os R$ 240.000.
Poucas pessoas conseguem bancar isso sem ajuda, tornando a cobertura pelos planos de saúde essencial para garantir o tratamento.
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O problema é que, mesmo quando há indicação médica, os planos costumam negar o fornecimento do medicamento, alegando que não há obrigatoriedade de cobertura ou que existem alternativas mais baratas. Em alguns casos, a justificativa é que o uso do remédio está "fora da bula" para aquela condição específica. Mas quem está doente não pode esperar por burocracia.
Diante dessas negativas, muitos pacientes buscam a Justiça para garantir o tratamento, e os tribunais, em diversos casos, têm determinado que os planos de saúde arquem com os custos. Isso acontece porque, de acordo com o entendimento jurídico, se o remédio tem registro na Anvisa e o médico atesta que é essencial para o paciente, a negativa do plano de saúde pode ser considerada abusiva.
Para quem está enfrentando essa situação, entrar com uma ação judicial pode ser o caminho mais rápido para obter o medicamento. Com um bom relatório médico, provas da necessidade do tratamento e um advogado especializado, é possível conseguir uma liminar, que obriga o plano a fornecer o remédio imediatamente.
Se você ou alguém próximo precisa do Ruxolitinibe, mas o plano de saúde negou a cobertura, é importante agir rápido. O tempo pode fazer toda a diferença na eficácia do tratamento. Não se trata apenas de um direito, mas da preservação da vida e da qualidade de quem luta contra doenças graves.
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