Lorlatinibe é um medicamento utilizado no tratamento de câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado ou metastático. Ele faz parte da classe dos inibidores da tirosina quinase, sendo especificamente direcionado a mutações nos genes ALK (quinase do linfoma anaplásico) e ROS1.
Lorlatinibe, comercializado sob o nome Lorbrena pela Pfizer.
Embora sua principal indicação seja o CPCNP ALK-positivo, alguns estudos sugerem que Lorlatinibe pode ter potencial em outras neoplasias com fusões genéticas semelhantes, como:
Lorlatinibe é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ALK-positivo que progrediram ou não toleraram terapias anteriores com outros inibidores ALK, como crizotinibe, ceritinibe ou alectinibe.
Lorlatinibe é administrado via oral, geralmente em comprimidos de 100 mg uma vez ao dia, com ou sem alimentos.
A dose pode ser ajustada dependendo da resposta do paciente e dos efeitos adversos.
O preço do Lorlatinibe pode ultrapassar R$ 40.000,00 por caixa, sendo necessário recorrer a planos de saúde.
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Devido ao alto custo, muitos pacientes precisam entrar com ações judiciais contra o plano de saúde para obter o medicamento.
Normalmente, é necessário apresentar laudo médico detalhado justificando a necessidade do medicamento; provas de falha ou intolerância aos tratamentos anteriores (que pode ser realizada através de um bom laudo médico); orçamentos de farmácias especializadas comprovando o custo da medicação e, estudos clínicos que reforcem a eficácia do tratamento.
O tempo para obter Lorlatinibe (Lorbrena) via ação judicial com pedido de liminar contra o plano de saúde pode variar entre 24 horas e 10 dias para a decisão inicial.
Se concedida, o medicamento deve ser fornecido dentro do prazo concedido pelo juiz. Caso haja resistência do plano, pode ser necessário solicitar multa diária (astreinte), mas, em geral, o prazo total fica entre 10 e 30 dias.
Depois disto, o processo continua para a confirmação da ordem judicial através da sentença, podendo, inclusive, ser solicitada perícia para confirmar a necessidade do paciente.
Não há garantia absoluta, mas há grande chance de concessão da liminar, especialmente se o paciente apresentar relatório médico detalhado, comprovar a necessidade urgente e demonstrar que o medicamento está previsto nas diretrizes médicas e estudos científicos.
Planos de saúde costumam negar administrativamente, mas a Justiça frequentemente decide a favor do paciente, principalmente em casos de câncer avançado. Se negado, é possível recorrer para reverter a decisão.
Caso precise de suporte para ingressar com uma ação judicial para obtenção do Lorlatinibe, entre em contato com nossa equipe que poderemos estudar seu caso e lhe apresentar uma estratégia jurídica.
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