A Fibrose Pulmonar Idiopática é uma condição rara, mas grave, que leva à dificuldade respiratória progressiva. A doença ocorre quando os pulmões desenvolvem tecido cicatricial, tornando-se mais rígidos e dificultando a troca de oxigênio. Seu curso é variável, mas pode reduzir significativamente a expectativa de vida.
Atualmente, dois medicamentos são amplamente utilizados para retardar a progressão da fibrose pulmonar: Nintedanibe (Ofev®) e Pirfenidona (Esbriet®). Ambos foram aprovados para o tratamento da FPI e apresentam evidências clínicas de redução da progressão da doença.
A causa da Fibrose Pulmonar Idiopática ainda não é totalmente compreendida, mas fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos.
O Nintedanibe é um medicamento antifibrótico que age inibindo receptores de fatores de crescimento envolvidos na formação de cicatrizes pulmonares. Isso reduz a progressão da fibrose e ajuda a preservar a função pulmonar.
Preço do Ofev: A caixa com 60 cápsulas de 150 mg custa entre R$ 15.000,00 e R$ 20.000,00.
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A Pirfenidona também é um antifibrótico que reduz a inflamação e a produção de colágeno no tecido pulmonar, ajudando a desacelerar a progressão da doença.
Preço da Pirfenidona: A caixa com 270 cápsulas de 267 mg custa entre R$ 12.000,00 e R$ 18.000,00.
COMPARAÇÃO
Característica |
Nintedanibe (Ofev) |
Pirfenidona (Esbriet) |
Mecanismo de ação |
Inibidor de tirosina quinase |
Modula citocinas inflamatórias |
Administração |
150 mg, 2x ao dia |
801 mg, 3x ao dia |
Efeitos colaterais mais comuns |
Diarreia, náusea, perda de apetite |
Náusea, cansaço, fotossensibilidade |
Preço médio |
R$ 15.000 - R$ 20.000 |
R$ 12.000 - R$ 18.000 |
Indicação |
FPI e outras doenças pulmonares fibrosantes |
Apenas FPI |
Ambos os medicamentos são eficazes na redução da taxa de declínio da função pulmonar, mas a escolha entre um e outro depende do perfil do paciente e da tolerância aos efeitos adversos.
Muitos planos de saúde negam o fornecimento do Nintedanibe ou Pirfenidona, alegando custo elevado. No entanto, decisões judiciais têm garantido o acesso a esses medicamentos quando há prescrição médica fundamentada.
A jurisprudência tem sido favorável aos pacientes, reconhecendo que os planos devem cobrir tratamentos prescritos para doenças graves, desde que estejam aprovados pela Anvisa.
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