O Durvalumabe, conhecido pelo nome comercial Imfinzi®, é um medicamento inovador usado no tratamento de alguns tipos de câncer, principalmente câncer de pulmão e câncer urotelial (bexiga e trato urinário).
Ele faz parte de um grupo de remédios chamados imunoterápicos, que ajudam o próprio sistema de defesa do corpo a combater as células cancerígenas.
Ao bloquear um mecanismo que impede o ataque do sistema imunológico contra o tumor, o medicamento aumenta as chances de controle da doença e melhora a resposta ao tratamento.
Quem pode usar esse medicamento?
O Durvalumabe é indicado para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células em estágio avançado que não puderam ser operados e também para câncer urotelial metastático, principalmente quando a quimioterapia tradicional não é uma opção viável. O tratamento deve ser sempre indicado por um oncologista, que avaliará se o paciente pode se beneficiar do medicamento.
Além das indicações oficiais, o durvalumabe tem sido estudado para outras formas de câncer, como câncer de mama triplo-negativo, câncer gástrico e câncer de fígado, mas seu uso nesses casos ainda não é padronizado. No entanto, médicos podem prescrevê-lo com base em estudos científicos que demonstrem benefícios para determinados pacientes.
Esse remédio é administrado de forma intravenosa, ou seja, aplicado diretamente na veia, em um ambiente hospitalar ou clínica especializada.
O tempo entre as aplicações pode variar, mas geralmente é feito a cada duas ou quatro semanas, dependendo da dosagem recomendada pelo médico.
O tratamento continua enquanto houver resposta positiva e os efeitos colaterais forem controláveis.
O Imfinzi® é um medicamento de alto custo, podendo ultrapassar R$ 300 mil ao ano, dependendo da quantidade de doses que o paciente precisa.
Cada frasco pode custar entre R$ 9 mil e R$ 38 mil, tornando o tratamento inviável para muitas pessoas sem cobertura de um plano de saúde.
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Mesmo sendo um medicamento aprovado pela Anvisa e indicado para casos específicos de câncer, muitos planos de saúde recusam o fornecimento do Durvalumabe, alegando que o tratamento não está previsto no contrato ou que não consta no rol da ANS. No entanto, essa negativa pode ser indevida.
Se o médico prescreveu o medicamento e ele é essencial para o tratamento, o paciente pode buscar na Justiça o direito de recebê-lo pelo plano.
Com um pedido judicial, muitos pacientes conseguem uma decisão favorável rapidamente, inclusive por meio de uma liminar, que obriga o plano de saúde a fornecer o medicamento antes mesmo da conclusão do processo.
Para isso, é fundamental ter um relatório médico detalhado, exames que comprovem a necessidade do remédio e a negativa formal do plano de saúde.
Se o hospital insistir em cobrar por materiais que deveriam ser cobertos pelo plano de saúde, siga estas etapas:
Solicite a restituição dos valores pagos – Se você já quitou a cobrança, pode requerer a devolução do valor.
Se você ou alguém próximo precisa do Imfinzi® e teve o pedido negado pelo plano de saúde, procure um advogado especializado em direito à saúde.
Muitas decisões judiciais determinam que os planos cubram esse tipo de tratamento, já que a recusa pode ser considerada abusiva. Não aceite a negativa sem antes buscar seus direitos!
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